Da Redação |
Em artigo publicado na Folha de São Paulo, na quinta-feira (19), o senador Plínio Valério (PSDB) afirma que projetos de desenvolvimento como a Zona Franca de Manaus (ZFM) é o preço manter a preservação da Amazônia.
“A Amazônia convive com amarras ambientais. A preservação, desejada por todos a começar pelos que lá vivem, tem um custo. Ninguém quer partilhar esse preço. Em resumo, persiste o dilema: como criar emprego e gerar renda em uma região com 29 milhões de pessoas enquanto, nesse mesmo tempo, preserva-se a floresta? É uma equação difícil que, fora da Amazônia, ninguém se propõe a entender e muito menos a resolver.13 mil medidores já instalados, em 57 havia irregularidades no consumo”, escreveu o senador.
Segundo o senador, o discurso de que a ZFM mantém a floresta no Amazonas de pé é velho, mas é real.
“Pode-se dizer que é um argumento velho, mas é real. Basta ver o que acontece em nossos vizinhos, mesmo naqueles que contam com agropecuária forte e indústria mais avançada”, defende Plínio.
“Por enquanto a Zona Franca, como a conhecemos, é a que existe. A Constituição consagra, no inciso VII, a redução das desigualdades regionais e sociais como princípio da ordem econômica nacional. Apesar disso, não há em curso qualquer outro programa de desenvolvimento regional que possa substituir a Zona Franca. Aliás, não há nenhum outro que opere com eficiência no país”, completa.
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