MANAUS – O governador Wilson Lima (PSC) rebateu as acusações de alvos da operação Sangria de que teria indicado um operador – Gutemberg Alencar, empresário e ex-policial – para a compra de respiradores que é alvo da investigação da Polícia Federal (PF).
Segundo a PF e a Procuradoria Geral da República (PGR), a compra foi superfaturada e fraudada por meio de um esquema de “triangulação”.
Questionado durante entrevista coletiva nesta terça-feira (27), Wilson negou que tenha determinado compra específica ou intermediado pessoalmente a aquisição. O governador disse que orientou que houvesse empenho da Secretaria de Estado de Saúde “para salvar vidas”, mas que não conhece os equipamentos e que isso é atribuição da equipe técnica.
“Eu determinei que houvesse todo o empenho da secretaria de saúde para salvar vidas. Eu não entendo de equipamento, eu não sei a referência dos equipamentos, não lido com empresários, porque essa é uma questão técnica. Eu não determinei que houvesse compra de A, de B ou de C. Estou muito tranquilo com relação a isso. Estou à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários com relação a esse caso”, declarou.