Da Redação |
O Governo do Amazonas enviou para a Assembleia Legislativa (ALE-AM) uma proposta que permitirá que a aposentadoria de policial civil seja equivalente ao salário de policial em atividade. E que a aposentadoria seja reajustada quando houver reajuste dos vencimentos dos servidores da ativa.
A informação foi divulgada pelo governador Wilson Lima (UB), nesta quarta-feira (8), durante evento de promoção de policiais e bombeiros militares.
Segundo o governo, também foi enviada à ALE-AM uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com alterações na idade mínima para aposentadoria dos policiais civis.
Se aprovado pelos parlamentares, o regime especial prevê que policiais civis poderão se aposentar com idade mínima igual a 55 anos, para ambos os sexos. Também prevê que, desde que tenham cumprido período adicional de tempo de contribuição previsto na lei, as mulheres podem se aposentar aos 52 anos e os homens, aos 53 anos.
A medida faz parte de uma série de agrados ao setor da área de Segurança, enxergada por Wilson como base eleitoral. O governador está em pré-campanha para a reeleição.
O anúncio também ocorre em meio à pressão de policiais civis por melhorias salariais.
No último 26 de maio, escrivães e investigadores da Polícia Civil ocuparam a galeria da ALE-AM para cobrar do Governo do Amazonas o pagamento de promoções atrasadas.
Na tribuna da Casa, a escrivã Tarsila Martins cobrou o pagamento dos atrasados e as novas promoções.
“O atual processo de progressão de escrivães e investigadores só foi deflagrado judicialmente e é referente ao ano de 2016. Isso mesmo. E acreditem, apesar de haver uma decisão judicial, a lista finalizada está há 52 dias parada na Casa Civil”, disse Tarsila.
Ainda em seu discurso, Tarsila afirmou que a PC-AM tem mais de 1.800 escrivães e investigadores e que policiais que entraram na instituição em 1989 até hoje não chegaram ao topo da carreira, porque o Estado não executa as promoções como deveria.