MANAUS – Em nota divulgada no início da noite desta sexta-feira (3), o Governo do Amazonas informou que as anotações divulgadas pela CNN como parte do material apreendido pela Polícia Federal (PF) na operação Sangria “não contêm absolutamente nada que indique quaisquer ilícitos”.
“Segundo o governador, são anotações avulsas e sem conexão, que nem de longe indicam atos não republicanos. Desta forma, ele repudia qualquer tentativa de relacioná-las a condutas ilegais e envolver nomes de parlamentares”, diz trecho da nota.
A CNN informou que consta entre os documentos apreendidos pela Polícia Federal na sede do Governo do Amazonas, na operação Sangria, anotações com menção a nomes de deputados estaduais da base.
Segundo a CNN, as anotações fazem menção aos seguintes nomes: “Joana, Roberto, Bessa, Mayara, Therezinha, Saullo, Abdala e Belão”. A anotação do relatório da Polícia Federal exibida pela TV registra antes do nome “Belão” a inscrição “5%”.
O que a CNN exibiu é uma descrição da PF do suposto conteúdo das anotações apreendidas na operação.
“Ao contrário do que possa sugerir material divulgado em meios de comunicação, afirmou, não há sequer a menção de valores, pagamentos ou quaisquer benefícios de naturezas diversas”, diz outro trecho da nota do governo.
Operação
A operação da PF apura suposta organização criminosa que desviava recursos da saúde.
Uma das vendas sob suspeita é a compra de 28 ventiladores mecânicos, por R$ 2,9 milhões, para tratamento de pacientes com Covid-19.
O Governo do Amazonas nega irregularidade na compra.
Abaixo, a nota do governo
O governador Wilson Lima afirma que anotações, divulgadas pela imprensa como parte de uma operação da Polícia Federal, não contêm absolutamente nada que indique quaisquer ilícitos.
Segundo o governador, são anotações avulsas e sem conexão, que nem de longe indicam atos não republicanos. Desta forma, ele repudia qualquer tentativa de relacioná-las a condutas ilegais e envolver nomes de parlamentares.
Ao contrário do que possa sugerir material divulgado em meios de comunicação, afirmou, não há sequer a menção de valores, pagamentos ou quaisquer benefícios de naturezas diversas.
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