Por Janaína Andrade e Lúcio Pinheiro |
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5) que tem disposição para negociar reajuste aos trabalhadores de Educação, mas que não aceita ser pressionado pela categoria.
“Aqui nós somos um governo do diálogo, nós não aceitamos pressão. Aqui, a gente tem que sentar à mesa e tem que conversar. É assim que a gente caminha aqui no governo do Estado do Amazonas”, declarou Wilson, ao ser questionado sobre o assunto pelo ESTADO POLÍTICO, no lançamento do Plano Safra, no Centro de Convenções do Amazonas (CCA), na zona Centro-Oeste de Manaus.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinteam) tenta convencer o governo a pagar um reajuste de 25%. Nesta quarta-feira, os representantes sindicais realizaram uma manifestação na frente da sede do governo, na zona Oeste. Os profissionais carregaram faixas cobrando diálogo com Wilson.
Ao falar sobre o assunto, Wilson disse que o Governo do Amazonas busca caminhos legais para atender a pauta dos educadores. No entanto, bateu na tecla da dificuldade econômica do país, que também atinge o caixa do Estado.
“Com relação à paralisação dos profissionais da área da educação, a gente viu alguma coisa na rede social. O Estado do Amazonas está disposto a conversar, como a gente sempre fez com todas as categorias, entendendo os caminhos que são legais para que efetivamente isso aconteça. Nós estamos monitorando”, disse Wilson.
“O Brasil passa por uma situação econômica difícil, a gente não tem notícias de governos que estejam dando data base ou dando aumento para os servidores. Então, a gente está agindo com muita parcimônia”, completou.
Ao comunicar sobre o movimento desta quarta, o Sinteam informou que a paralisação acontece “pela ausência de resposta sobre a pauta apresentada ao Governo do Estado no dia 8 de março”.
“A paralisação é pacífica e tem o objetivo de forçar a negociação”, disse a secretária de organização do Sinteam, Beatriz Calheiro, por meio da ascom do sindicato.