MANAUS – O governador Wilson Lima (PSC) afirmou, nesta segunda-feira (13), que enfrentou resistências para quebrar o monopólio da distribuição do gás natural extraído no Amazonas.
Antes da aprovação da nova Lei do Gás, Wilson Lima mantinha um tom mais ameno ao falar sobre o assunto, mesmo com fortes pressões políticas (do ex-deputado e hoje conselheiro Josué Neto) para promover uma quebra mais imediata. Wilson, inclusive, criou uma comissão intersetorial para discutir o tema e propor a nova lei.
A declaração que dá outra tônica do governador ao tema foi dada durante a cerimônia de lançamento do Auxílio Estadual permanente, pela manhã, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.
“Nós abrimos o mercado de gás, que hoje é uma realidade que está gerando emprego e renda. E a gente sabe, não é segredo para ninguém, quem são os sócios da Cigás e porque que eles queriam que isso não acontecesse para que continuasse o monopólio aqui no Amazonas”, disparou Wilson. “Nós tivemos a coragem de quebrar esse monopólio para beneficiar a população do nosso Estado”, completou.
Criada em 1995, a Companhia de Gás do Amazonas (a Cigás) é uma concessionária de serviços públicos no Amazonas que atua na distribuição e comercialização de gás natural. É uma empresa mista, cuja composição acionária é dividida entre o Governo do Amazonas e o sócio privado Manaus Gás LTDA, grupo baiano de propriedade do bilionário Carlos Suarez.