MANAUS – O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), levará ao Ministério Público Estadual (MP-AM), na próxima segunda-feira (21), todos os contratos de sua gestão para que sejam investigados por aquele poder.
A decisão foi tomada pelo parlamentar após abertura de procedimento preparatório pelo MP-AM sobre a compra de torneiras de pressão para a Casa Legislativa. “Acredito 100% na imparcialidade e lisura do Ministério Público e por essa razão faço questão de levar todos os contratos da Câmara para devida análise”, adiantou.
Wilker disse ainda que a Casa Legislativa atua “irmanada no bem e não no conchavo”. “Confio nos servidores que me assessoram, na lisura de toda a equipe técnica. Se houver erro, a administração pública deve rever seus atos a qualquer momento, e caso tenha culpado não podemos prevaricar”, reforçou.
O presidente destacou ainda alguns atos de sua gestão à frente da CMM, como o fim das horas extras e o realinhamento de todos os contratos. “Cortamos desde o leite do cafezinho, baixamos em 50% as diárias, fizemos o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores e no próximo mês vamos pagar R$ 1 milhão em cota única a URV. E já tenho minhas contas de 2015 aprovadas pelo Tribunal de Contas”, afirmou.
Pedido de Auditoria
O presidente da Casa Legislativa adiantou que está solicitando audiência com a presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Yara Lins, pois a Câmara está finalizando a licitação do Anexo do Poder e pedirá a ela que essa obra seja auditada em tempo real.
“Só vou pagar se for auditada. Se tiver que ser investigada tem que ser no momento. Graças a Deus estou sendo notificado agora para que eu possa corrigir o que estava pendente”, assegurou o presidente, ao deixar claro que abriu sindicância para apurar a denúncia da compra das torneiras, efetivada há dois anos. “Se tem uma administração que se preocupa com o erário é essa Mesa Diretora. E tenho ações que comprovam isso. Por isso vou pedir ao Tribunal de Contas que auxilie a gente na construção do anexo”, disse Barreto.