MANAUS – O vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (PSDB), afirmou na tarde deste sábado (4), em entrevista ao ESTADO POLÍTICO, que não será candidato a nada nestas eleições. O político era um dos membros do PSDB cotados para assumir a vaga de vice-governador na chapa de Omar Aziz (PSD), mas perdeu o lugar para o presidente estadual da legenda, deputado federal Arthur Bisneto.
Na entrevista ao site, Rotta diz que fez o que o partido – chefiado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto – pediu: se desincompatibilizou do cargo de secretário municipal de Infraestrutura, ficando apto para ser candidato neste pleito. O vice-prefeito afirma que depois das convenções partidárias vai ver “que rumo” vai tomar.
“Não sou candidato a vice-governador, não sou candidato ao senado, não sou candidato a federal e nem a estadual. Estou acompanhando aí os desdobramentos de tudo e de todos. E claro que preciso tomar alguma posição, e vou tomar. Vou esperar o desfecho de todas as alianças, aguardando pacientemente todas as convenções e vou ver que rumo vou tomar”, declarou Rotta ao ESTADO POLÍTICO.
O político afirma que as opções para seu futuro são muitas e que não descarta a saída do PSDB.
“Não descarto nenhuma possibilidade, nenhuma. Vou avaliar todas as possibilidades que eu tiver. E vou seguir aquela que meu coração me orientar e que eu ache que deva seguir, mas com muita tranquilidade, sem mágoa, sem ressentimentos, sem nada. A minha vida toda foi assim e não vou mudar agora por qualquer tipo de coisa que não seja o meu futuro. O que eu esperava era ter a chance de ser candidato ao governo, como isso não aconteceu, vou ver que rumo vou tomar”, afirmou Marcos Rotta. / J.A.
Leia abaixo a entrevista que o vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta, concedeu ao ESTADO POLÍTICO:
Não é mesmo candidato?
Sobre a eleição, eu não sou candidato a nada. Estou acompanhando aí os desdobramentos de tudo e de todos. E claro que preciso tomar alguma posição, e vou tomar. Vou esperar o desfecho de todas as alianças, aguardando pacientemente todas as convenções e vou ver que rumo vou tomar.
Fala isso no sentido de não permanecer mais nesse grupo?
Eu não sei, preciso avaliar todas as possibilidades que eu tenho, e são muitas, não são poucas. Vou avaliar, com muita cautela, muita tranquilidade, nunca fui de me desesperar por cargos ou por mandatos, sempre fui muito tranquilo e muito sereno em relação a isso. Vou manter essa serenidade para escolher o melhor caminho para mim. Acho que cada um nesse momento está trilhando o seu caminho, eu vou trilhar o meu.
Como que foi esse processo de alianças? Foi consultado?
Não fui consultado para nada. Me pediram para me desincompatibilizar e ficar apto para a eleição. Foi o que me pediram e eu fiz. Eu segui a cartilha que me mandaram.
Descarta ser o nome do PSDB para vice-governador na chapa de Omar?
Totalmente. Não sou candidato a vice-governador, não sou candidato ao Senado, não sou candidato a federal e nem a estadual. O que eu esperava era ter a chance de ser candidato ao governo, como isso não aconteceu, vou ver que rumo vou tomar.
Não descarta então deixar o PSDB?
Não descarto nenhuma possibilidade, nenhuma. Vou avaliar todas as possibilidades que eu tiver. E vou seguir aquela que meu coração me orientar e que eu ache que deva seguir, mas com muita tranquilidade, sem mágoa, sem ressentimentos, sem nada. A minha vida toda foi assim e não vou mudar agora por qualquer tipo de coisa que não seja o meu futuro.