Da Redação |
A violência urbana tirou a vida de pelo menos 1.127 pessoas no Amazonas no ano de 2024. A informação foi apurada pela reportagem junto ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
Os dados dizem respeito aos crimes de feminicídio, homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O Sinesp é gerenciado pelo Ministério da Justiça e é alimentado com números fornecidos pelos estados.
Segundo o Sinesp, entre janeiro e dezembro de 2024, o Amazonas registrou 30 vítimas de feminicídio, 1.049 vítimas de homicídio doloso, 24 vítimas de latrocínio e outras 24 vítimas de lesão corporal seguida de morte.
Redução de 16,33%
Em relação ao ano de 2023, os números de 2024 mostram uma redução das mortes violentas no Amazonas.
De acordo com o Sinesp, no ano de 2023 foram 1.347 vítimas, 16,33% a mais que o número registrado no ano passado.
Em comparação com 2023, os dados de 2024 apontam queda nos índices de homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.
O crime de feminicídio foi o único que cresceu. Foram 30 vítimas em 2024 contra 23 no ano anterior.
A segurança pública é uma das áreas mais sensíveis do Governo do Amazonas. Por isso, a redução desses indicadores tem sido comemorada pelo Estado.
Nesta semana, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM) enviou à imprensa um release destacando a redução do número de latrocínio.
“Todas essas reduções são resultados de um trabalho realizado de forma muito integrada entre a nossa Polícia Militar e Polícia Civil. Estamos trabalhando fortemente para reduzir os crimes contra a vida e o latrocínio é um deles e com mais policiais nas ruas e melhor reaparelhamento, baixamos não só o roubo seguido de morte, mas todos aqueles crimes que poderiam resultar na perda da vida de um cidadão”, declarou na publicação da SSP-AM o secretário de Segurança, Vinícius Almeida.
O Ministério da Justiça ressalta em seu site que os dados ainda podem ser alterados em virtude de atualizações feitas pelos próprios estados.
“É importante ressaltar que os dados disponíveis refletem o nível de alimentação e consolidação de cada Unidade da Federação no Sinesp VDE na data de sua extração, podendo ocorrer atualizações posteriores à publicação”, informa o ministério.