MANAUS – O vereador Sassá da Construção Civil (PT) pediu que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) pratique violência policial contra aqueles que promovem e participam de festas clandestinas em meio à pandemia de Covid-19 em Manaus. O parlamentar disse que, se ele fosse secretário, “a peia ia cantar”.
Na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta segunda-feira (1º), Sassá disse que os frequentadores das festas clandestinas estão levando a Covid-19 para casa, contaminando pais e avós e contribuindo para superlotação nos hospitais e mortes pela doença.
“Se o governador me desse quatro semanas de secretário de Segurança não ia ter festa clandestina não, porque que peia ia cantar”, disparou. “Pessoas de bem não ficam em festa clandestina e não levam a doença para casa. Quando falta oxigênio o culpado é o vereador, é o deputado, é o prefeito, é o governador. Todo mundo é culpado, mas na hora das festas não estão nem aí”, disse.
“Eu estou revoltado porque nós (políticos) estamos pegando porrada na rua por causa das pessoas que não tem compromisso com a população”, disse, defendendo que se não fossem as ações de enfrentamento do Governo do Estado e da Prefeitura de Manaus mais pessoas teriam morrido na capital.
“Se eu fosse secretário de Segurança não tinha festa clandestina não. Porque cidadão tem que ser tratado, Carpê (vereador), como cidadão e bandido como bandido. As pessoas que fazem festas clandestinas, Alemão (vereador), estão atrapalhando casas como a sua (o Porão do Alemão), decente, que estão esperando para abrir”, disse. “Esse pilantras estão prejudicando o comércio”, emendou.
No discurso, ele fez um apelo à SSP-AM. Defendeu que nas abordagens não bastam a interdição e retirada das pessoas dos locais aglomerados. Segundo ele, é preciso a detenção dos participantes e “peia”. “Prenda mesmo!”, orientou.
“Hoje em dia se o policial der um tapa no cidadão, quer prender o policial. O bandido tem mais moral que policial. Se eu fosse secretário de Segurança: meu filho você está com Covid? Não, eu tô com ouvido doendo porque eu peguei um tapa – tão seguro que ele nunca mais mais para festa clandestina”, discursou.
“Arrocha a peia mesmo! Bota para a casa, que eu tenho certeza que se ele pegar uns (inaudível) ele vai pensar duas vezes antes de ir para festa clandestina”, declarou.
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