MANAUS – O vereador Bessa (Solidariedade) classificou, sem citar nomes, como “canalha” quem está criticando a lei que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de Manaus. A nova lei dividiu opiniões e alguns consumidores criticaram a cobrança do item, principalmente em supermercados, que chegam a cobrar R$ 0,20, por unidade de sacola plástica.
“De sexta-feira para cá estamos sendo colocados como monstros. Levianos as pessoas que estão fazendo isso com os vereadores. Enquanto as pessoas estão vendo como algo ruim, nós vemos como uma coisa boa. Nós não aprovamos a lei como essas pessoas que falam mentiras nas redes sociais estão colocando, como se quiséssemos beneficiar empresários. A intenção da lei é que as pessoas usem as sacolas reutilizáveis, agora o processo político está chegando, as redes sociais é só ‘mimimi’ e as pessoas se colocam como paladinos da justiça. Onde os canalhas veem que estamos ajudando empresários, eu estou vendo oportunidades de empregos, de renda para a população. Temos que parar com esse ‘mimimi'”.
A declaração do parlamentar foi dada durante discurso na sessão plenária desta segunda-feira, 4.
“Essa lei é um bem para a cidade. A intenção da lei é para que as pessoas se conscientizem e não utilizem as sacolas plásticas. E eu vejo que essa lei vai gerar emprego, as costureiras estão aí para fazer as sacolas retornáveis e serem compradas pelos supermercados”, completou o vereador
Aprovado em maio deste ano na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a lei que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais, teve prazo de quatro meses de adequação, ou seja, desde sexta-feira (01/10), nenhum comércio pode distribuir esse tipo de material, sob possibilidade de sanções previstas no Código Ambiental de Manaus.
O Projeto de Lei, promulgado pelo presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é de autoria dos vereadores Glória Carrate (PL) e Fransuá Matos (PV).
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