MANAUS – Encerrou neste domingo (3) o prazo da licença médica de 60 dias da deputada estadual Nejmi Aziz (PSD). No fim de julho, a parlamentar foi internada para tratamento de uma doença autoimune. Em 3 de agosto, ela apresentou atestado médico à direção da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) e iniciou o período de licença médica de 60 dias.
Suplente da coligação Amazonas com Segurança I (PSD, DEM e Republicanos), a ex-primeira dama, herdou a vaga na ALE-AM deixada por Augusto Ferraz (DEM), que foi eleito prefeito de Iranduba. Ela tomou posse em 1º de janeiro deste ano e estreou na tribuna do Parlamento 18 dias depois.
O ESTADO POLÍTICO procurou a assessoria da deputada para saber se ela tem previsão de retorno às atividades ou se renovará licença e aguarda um posicionamento.
A deputada tem direito a tirar mais 60 dias de licença sem a necessidade de ser afastada para que o próximo suplente assuma – neste caso seria o terceiro suplente, pastor Antônio Alves, do Republicanos.
Saiba mais
Em seu curto mandato, Nejmi mostrou alinhamento com o governo de Wilson Lima (PSC).
Nejmi é esposa do senador Omar Aziz (PSD), que atualmente preside a CPI da Pandemia no Senado.
Alvo da operação Maus Caminhos, Nejmi foi presa duas vezesem 2019. Ela é suspeita de ter recebido dinheiro da organização criminosa comandada por Mouhamad Moustafa, condenado por desvios de recursos da Saúde do Amazonas. A deputada nega envolvimento no esquema.
Em 2018, ela teve 19.959 votos, mais que sete dos 24 deputados estaduais eleitos na ocasião e só não entrou para a ALE-AM por falta de quociente eleitoral da coligação.
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