Da Redação |
Unidades de Institutos Federais no Amazonas entraram em greve nesta segunda-feira (15).
A mobilização é nacional e apresenta reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e dos técnico administrativos – TAE da área de Educação.
Em nota, a reitoria do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) informou que respeita o movimento grevista e que estuda as implicações da greve no calendário acadêmico.
Leia abaixo a íntegra da nota:
O Instituto Federal do Amazonas (IFAM) recebeu comunicação oficial do SINASEFE – Seção Sindical Manaus e Humaitá, informando sobre a deflagração da greve dos servidores do IFAM a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de abril de 2024
A mobilização é nacional e apresenta reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e dos técnico administrativos – TAE da área de Educação. O movimento tem realizado negociações com os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
O IFAM valoriza o direito constitucional à greve como uma ferramenta legítima de reivindicação da classe trabalhadora por melhores condições laborais e aquisição de novos direitos. Para tanto, respeitamos plenamente a decisão coletiva de nossos profissionais, tomada em assembleia sob organização sindical. Reforçamos ainda que a participação na greve é uma escolha individual de cada servidor, ou seja, a decisão sobre a paralisação ou não das atividades nos campi e na Reitoria do IFAM não é de competência institucional.
No momento, a instituição avalia as possíveis implicações no calendário acadêmico e a continuidade das operações administrativas essenciais, de acordo com a legislação e as especificidades de nossa organização. Dada a diversidade dos nossos calendários acadêmicos, a análise sobre a suspensão das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas será realizada pelos campi.
A partir desta sexta-feira (12/04/2024), o IFAM estará em diálogo contínuo com o Sindicato e o comando de greve para debater as normas da greve e quais atividades serão consideradas essenciais, visando assim assegurar o funcionamento adequado da instituição durante este período. Informamos ainda que os desdobramentos dessas conversações serão comunicados à sociedade e a comunidade acadêmica em momento oportuno.