MANAUS – Por 17 votos a 4, a proposta de que juízes tivessem poder de voto nas eleições para a presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) foi rejeitada pelo Tribunal Pleno na manhã desta terça-feira (17).
De autoria do presidente do TJ-AM, desembargador Flávio Pascarelli, o projeto teve votos favoráveis somente dos desembargadores Djalma Martins da Costa, Airton Corrêa Gentil, Ernesto Anselmo Queiroz Chíxaro e Jomar Ricardo Saunders Fernandes.
A tentativa de mudar as regras das próximas eleições para a presidência do tribunal era uma promessa de campanha do desembargador Pascarelli, que deixa a presidência no dia 3 de julho. Seu sucessor, o desembargador Yedo Simões, foi um dos que não se convenceu da proposta e votou contrário.
Não participaram da votação os desembargadores João Simões, Aristóteles Thury e Graça Figueiredo. A discussão foi acompanhada por uma plateia de juízes, entre eles o presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), Cássio Borges / J.A.