MANAUS – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) e o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) divulgaram notas na manhã desta quarta-feira (20) negando que tenham sido beneficiados com doses da primeira remessa de vacina contra a Covid-19 enviada ao Estado, que são destinadas prioritariamente a indígenas e profissionais da saúde.
As instituições defenderam que denúncias de desvios de imunizantes devem ser investigadas.
O TJ-AM disse que os rumores de que a Corte foi beneficiada são mentirosos e maledicentes. “Qualquer denúncia acerca de desvio de vacinas, deverá ser devidamente apurada pelos órgãos responsáveis com o máximo rigor”, diz o Poder na nota.
A Procuradoria-Geral do MP-AM disse que qualquer informação sobre ter recebido doses não é verdadeira. “O Ministério Público informa, ainda, que vai apurar as notícias de que houve desvio de quantidades da referida vacina em detrimento de pessoas pertencentes ao grupo prioritário para receber as primeiras doses”, afirma.
Confira as notas
TJ-AM:
O Tribunal de Justiça do Amazonas esclarece que são mentirosas e maledicentes quaisquer postagens que afirmem existir destinação de vacinas contra a covid-19 para esta Corte Estadual de Justiça e seus membros.
Este Tribunal se pauta pela seriedade e responsabilidade e tem plena consciência de sua função institucional, respeitando os princípios republicanos que devem nortear suas ações.
Qualquer denúncia acerca de desvio de vacinas, deverá ser devidamente apurada pelos órgãos responsáveis com o máximo rigor.
MP-AM:
A Procuradoria-Geral de Justiça informa que o Ministério Público do Amazonas não recebeu qualquer quantidade das primeiras doses de vacina contra a covid-19 que foram enviadas ao Estado. Qualquer informação nesse sentido, divulgada em veículos de imprensa ou redes sociais, não é verdadeira. O Ministério Público informa, ainda, que vai apurar as notícias de que houve desvio de quantidades da referida vacina em detrimento de pessoas pertencentes ao grupo prioritário para receber as primeiras doses.