MANAUS – O pacote de austeridade do Governo do Amazonas anunciado pelo governador Wilson Lima (PSC) nesta terça-feira (7) prevê a revisão do modelo de terceirização de serviços da saúde.
Segundo o governo, só com as empresas médicas, o Estado gasta entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões por mês.
É corrente no governo a constatação de que o atual modelo não se sustenta econômica e administrativamente.
Muitas das crises cíclicas vividas pelo Estado na área da saúde se devem ao nível de dependência que o setor ficou das empresas médicas.
De acordo com o governo, o Estado só consegue pagar os mais de R$ 60 milhões/mês aos médicos empresários porque está retirando recursos do Fundo de Interiorização do Desenvolvimento (FTI).
Leia abaixo o que o governo propõe para reduzir gastos na saúde:
Saúde – Na área da saúde, um grupo de trabalho, sem remuneração aos servidores integrantes, fará estudo para redução de gastos. Sob a coordenação da Secretaria de Saúde (Susam), entre as metas, sem o comprometimento da qualidade dos serviços prestados à população, estão: aprovar catálogo de medicamentos e produtos utilizados na rede, elaborar o planejamento para a aquisição de produtos e medicamentos, revisar os modelos de terceirização de serviços, de fiscalização e auditoria de contratos.
Só com as empresas médicas, o Estado gasta entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões por mês. Esse valor só tem sido possível de ser honrado mensalmente com a ajuda do Fundo de Interiorização do Desenvolvimento (FTI), cujo uso de 40% do recurso na Saúde foi aprovado pela ALE-AM. Dos 40% do remanejo, 32% serão usados pelo Estado e 8% pelas prefeituras do interior.