MANAUS – O Governo do Amazonas informou na noite desta terça-feira, 26, que está reabilitado leitos de UTI neonatais pediátricos e maternos, e contratando outros na rede privada da capital. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o déficit de leitos na rede de saúde foi identificado pelo novo governo assim que assumiu, há menos de 60 dias.
“Estamos trabalhando de forma responsável, na busca de solução a todos os problemas e contando com a colaboração dos valorosos profissionais de saúde nessa missão de enfrentamento, dando a eles condições que permitam que realizem seu trabalho com dignidade e respeito à vida das pessoas, que são as mais prejudicadas pelos problemas crônicos que o setor de saúde vem enfrentando ao longo dos anos”, afirma o vice-governador e secretário estadual de Saúde, Carlos Almeida, por meio da assessoria da secretaria.
De acordo com a matéria do governo, para reduzir o déficit de leitos nas maternidades, a nova gestão da Susam adota medidas como a reativação de 11 leitos de UTI neonatal e quatro de UTI materna na maternidade Ana Braga.
“Outros 19 leitos da Ana Braga, que estavam funcionando de forma precária, estão sendo equipados para funcionar em conformidade com as normas exigidas pelo Ministério da Saúde”, informou o governo na matéria.
O governo anunciou também que cinco leitos de UTI pediátrica devem ser abertos, esta semana, no Hospital e Pronto-Socorro da Zona Norte (Delphina Aziz).
No último dia 15 de fevereiro, dez leitos de UTI adultos foram inaugurados pelo governador Wilson Lima no HPS Zona Norte.
No Hospital Francisca Mendes, estão sendo reativados três leitos de UTI pós cirúrgica pediátrica e seis leitos de UTI pós-cirúrgica adulta, além de uma sala de cirurgia.
Para dar retaguarda às maternidades, também foi firmada parceria com a rede suplementar para a aquisição de leitos adultos e pediátricos em dois hospitais privados de Manaus.
Segundo o governo, a informação do Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre o fechamento de cinco leitos de UTI na maternidade Balbina Mestrinho por determinação do Ministério Público Estadual (MPE), veiculada na noite desta terça-feira, não procede.
“A unidade foi recebida pela atual gestão com dois leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) bloqueados, por falta de equipamentos, e está trabalhando para reativá-los”, sustenta o governo na matéria.