A edição nº 05 do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas, divulgado nesta quarta-feira (06/03), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), informa que foram notificados 301 casos da síndrome gripal grave no estado. Destes, 69 são positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 45 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).
O boletim informa ainda 17 óbitos por H1N1 – 13 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins e um em Itacoatiara. Outros quatro óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo três de Manaus e um de Borba.
Dos 21 óbitos registrados por SRAG, 85% apresentavam fator de risco, com destaque para pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neoropatas.
O Governo do Amazonas decretou estado de emergência por conta da gripe e solicitou ao Ministério da Saúde antecipação, para março, da campanha de vacinação.
Para a diretora presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, diante dos sintomas de gripe forte, a orientação é procurar uma unidade de saúde perto de casa. “A rede de atenção básica, urgência e emergência estão aptas para atender da melhor forma esses pacientes”, disse.
Rosemary acrescenta que todas as unidades de rede pública e privada, tanto da capital quanto interior, estão abastecidas com antiviral. “No último fim de semana a FVS recebeu do Ministério da Saúde um reforço de quantidade de antiviral para atender de forma imediata as necessidades das unidades”, comentou.
Sinais e sintomas da Influenza – É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, caracterizada por febre alta de início súbito, acompanhado por intensas dores musculares e articulares, dor de cabeça, dor de garganta e coriza.
Os sintomas podem evoluir para falta de ar e outras complicações respiratórias. As pessoas que possuem algum fator de risco para complicações ou alguma imunodeficiência possuem um risco maior e podem apresentar complicações respiratórias associadas à infecção viral.
A gripe é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, ao falar, tossir, espirrar e pelas mãos que transmitem o vírus por contato direto ou contaminando superfície e objetos.
Medidas de Prevenção – Recomenda-se a lavagem frequente das mãos antes de tocar em mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar, o uso de lenços de papel (descartável) para proteger boca e nariz ao espirrar; uso de álcool gel; indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequada, evitando contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados; evitar a exposição de menores de cinco anos ao clima chuvoso; manter ambientes bem ventilados; caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para melhor avaliação.