MANAUS – O deputado estadual Sinésio Campos formalizou nesta terça-feira (10) a sua pré-candidatura a prefeito de Manaus pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O ato aconteceu pela manhã, na sede do partido em Manaus.
Ele foi o primeiro dos três pré-candidatos do PT a oficializar chapa na disputa interna. As prévias para definir o candidato do partido estão marcadas para acontecer no dia 4 de abril.
Os outros petistas que já manifestaram interesse em disputar a cadeira de Arthur Neto (PSDB) são o deputado José Ricardo Wendling e o vereador Sassá da Construção, que já sinalizou retirada da candidatura para apoiar José Ricardo.
Sobre as demais pré-candidaturas, Sinésio declarou nesta terça-feira que esse é um processo natural do partido. Para ele, a democracia interna do PT deveria servir de modelo para outros partidos.
“O PT é um partido democrático e que abre, inclusive, a oportunidade internamente de dialogar, de construir. Não existem candidaturas natas, não existem candidaturas impostas. Eu entendo que o PT agora vai abrir o debate e não só das candidaturas, mas também dialogar com a sociedade o melhor caminho para a cidade de Manaus”, declarou.
Ele disse que seu programa de governo ainda deve ser construído, ouvindo a população, mas apresentou as linhas gerais e elegeu o saneamento básico como um dos principais problemas a serem enfrentados. A cidade, lembrou ele, tem um dos piores índices do Brasil nesse quesito.
“Temos que encarar. Manaus não tem sequer um aterro sanitário. Temos um aterro controlado que está praticamente nas alturas das pirâmides do Egito; contaminação do lençol freático”, declarou.
O pré-candidato a prefeito de Manaus disse que pretende fazer uma gestão democrática, popular e participativa. “Eu entendo que ninguém governa nada sozinho. O diálogo tem que ser permanente com a sociedade”.
Presidente estadual da sigla, Sinésio disse que a capital amazonense está hoje no centro do debate econômico Estado. “Manaus é o centro da Região Metropolitana. Tem um modelo industrial e econômico que sustenta a base econômica do Amazonas, que é a Zona Franca”, declarou.
Sinésio disse que todos os segmentos da sociedade devem contribuir com a gestão na prefeitura. Ele defendeu que é preciso uma grande articulação para blindar a cidade dos “desmandos do governo federal”. “Sofremos muito mais com as decisões equivocadas do governo federal”, declarou.
A articulação, disse, deve envolver trabalhadores e a classe empresarial. À frente da prefeitura, Sinésio disse que quer “radicalizar a democracia” e que a sociedade deve ser ouvida “antes, durante e depois das eleições”.
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