MANAUS – Ao anunciar apoio à nova CPI para investigar a gestão da saúde na pandemia, o deputado Sinésio Campos, líder do PT na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) criticou o pedido de investigação encabeçado pelos oposicionistas Dermilson Chagas e Wilker Barreto, ambos do Podemos.
Nesta terça-feira (6), o deputado Delegado Péricles (PSL) apresentou um novo pedido de abertura de CPI que foca na crise do oxigênio. Ao desidratar o requerimento da oposição, o novo pedido teve a adesão, em bloco, do PT e PSB, do deputado Serafim Corrêa. O pedido da oposição dependia apenas de uma assinatura para tramitar.
“Na mesma esteira do deputado Serafim, entendo que é o momento de fazermos o debate nacional, mas sobretudo um debate da vida, foram mais de 13 mil pessoas que foram a óbito (no Amazonas). Uma CPI que trate especificamente da morte, da ausência de oxigênio. Dialogamos e tratamos para que fosse incluído exatamente este item nesta CPI proposta pelo Delegado Péricles”, disse Sinésio.
“Esta CPI não é só a CPI da asfixia, é a CPI da vida, não é do proselitismo barato, nós estamos defendendo a vida. E aí todas as pessoas envolvidas no genocídio dessas 13 mil pessoas, que sejam responsabilizadas. Estamos colocando a nossa assinatura para que seja tratado especificamente dos responsáveis pelas mortes na ausência de oxigênio para o povo do Amazonas. CPI tem que ter um fato gerador específico. A partir do momento que uma CPI trata de pontos genéricos, é que não quer chegar a lugar nenhum. Quer discutir tudo e não chegar a lugar nenhum. A sociedade quer respostas e quem sentiu na pele é quem perdeu um familiar, um parente, um irmão. Eu analisei muito friamente e de forma cristalina, não vou colocar meu nome em CPI que quer fazer proselitismo político, vamos fazer um debate de alto nível”, disparou.