MANAUS – O deputado Sidney Leite (PSD), um dos três da bancada do Amazonas a votar contra a PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados, justificou o voto nesta quinta-feira (4). Segundo Sidney, há três motivos para ele ser contra a proposta do Governo Bolsonaro: risco de instabilidade jurídica, econômica e o não pagamento dos precatórios do Fundef a professores.
A PEC foi aprovada por 312 votos a 144. Na bancada amazonense, o placar foi de cinco votos favoráveis e três contra.
Sidney Leite gravou um vídeo comentando a votação nas redes sociais. Ele detalhou os motivos para ter votado contra no primeiro turno e afirmou que manterá o posicionamento durante o segundo turno da votação.
“Primeiro, a instabilidade jurídica, decisões já julgadas, transitadas na Justiça brasileira com a decisão de cumprimento não ocorrerá”, apontou.
“Segundo, a instabilidade econômica. Isso afugenta capital, reduz a capacidade de geração de emprego e renda no nosso país e aumenta ainda mais esse clima de insegurança e dificuldade econômica que o país atravessa”, acrescentou.
“Terceiro, o não pagamento dos precatório dos professores, que é uma conquista direita e líquida dos trabalhadores da educação. Por isso, votei contra no primeiro turno e vou estar junto e votar contra no segundo turno”, finalizou.
Na prática, a proposta adia o pagamento dos precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça), a fim de viabilizar a concessão de pelo menos R$ 400 mensais aos beneficiários do Auxílio Brasil no ano eleitoral de 2022.
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