Da Redação |
A demora no cumprimento da data-base dos profissionais da saúde reuniu servidores públicos e vereadores nas críticas à Prefeitura de Manaus, na terça-feira (11), na CMM (Câmara Municipal de Manaus).
Um dos críticos no parlamento foi o ex-líder do prefeito David Almeida (Avante), o vereador Marcelo Serafim (PSB).
O parlamentar destacou que havia um acordo firmado na mesa de negociação do SUS, mas que até agora não foi cumprido.
“Havia uma expectativa, negociada e conversada na mesa do SUS de um reajuste de 6% e a gente sabe que dificilmente esse reajuste vai acontecer. Então os servidores da saúde estão sendo, literalmente, ‘empurrados com a barriga’ ao longo dos últimos meses, e, ao final, o reajuste que estava conversado e que foi acordado na mesa de negociação ele não vai acontecer, e isso é grave”, disse o vereador.
Marcelo Serafim mencionou que a data-base dos profissionais da saúde estava programada para ser discutida e concedida entre os meses de maio e abril, deste ano.
“Essa data-base era pra tá sendo discutida de abril pra maio, foi adiada para junho, a partir do adiantamento o que foi nos dito: que em junho seria a data-base de toda a prefeitura e que todos seriam contemplados. Quando foi mudada a lei, essa data-base passou para junho, em uma conversa do secretário (de Finanças) Clécio (Freire), com a mesa de negociação foi dito que esse reajuste só poderia voltar a ser conversado no mês de agosto. Isso daí, meus amigos, é ‘empurrar com a barriga’ um problema que é crônico dentro de nossa cidade”, destacou o vereador.
Marcelo afirmou que sem o respeito aos servidores da Semsa, fica difícil apoiar as pautas do Executivo, principalmente ligadas à Secretaria Municipal de Finanças, órgão que deveria dar prioridade à data-base dos profissionais da saúde.
“Não adianta vocês acharem que é reparável, porque não é. Quem vive a saúde, quem tá na ponta, quem conversa com os servidores no dia a dia sabe o quão complicado está a situação. A Secretaria Municipal de Finanças precisa destravar. Eu aqui voto tudo sempre contra a Semef, eu não voto em reajuste de Semef a partir de agora, eu não voto em urgência de matérias da Semef, eu não voto em absolutamente nada em relação à Secretaria Municipal de Finanças, enquanto o reajuste dos servidores da saúde não for discutido de forma séria pela secretaria e pelas pessoas que estão lá dentro”, disse Marcelo.