Da Redação |
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu na segunda-feira (18) um homem identificado apenas como Israel acusado de ser o mandante da morte do advogado e servidor do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Erwin Rommel Godinho Rodrigues, que tinha 54 anos.
O crime ocorreu em Manaus no dia 11 de novembro. Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), a motivação do homicídio foi uma dívida de R$ 1,5 milhão.
De acordo com a polícia, como advogado, Erwin atuava na regularização de terras e havia trabalhado em um caso desses, no Estado da Bahia, em um contrato articulado por Israel.
Segundo o delegado, os honorários do advogado teriam chegado a R$ 1,5 milhão, dinheiro que ele nunca recebeu.
Por isso, Erwin vinha cobrando insistentemente Israel. No dia do crime, a vítima e o suposto mandante, que tinham relação de amizade e profissional, almoçaram juntos e conversaram sobre o assunto. O advogado foi assassinado na saída do restaurante, por volta das 14h.
Imagens divulgadas pela polícia mostram o momento em que Erwin caminhava pela calçada, ao lado de seu motorista, quando o atirador se aproxima por trás deles e atira contra o advogado.
Ainda de acordo com o delegado, testemunhas que estavam no restaurante contaram em depoimento que ouviram trechos da conversa entre Erwin e Israel. E confirmaram que os dois discutiam sobre a referida dívida.
As testemunhas relataram também que Erwin teria dito a Israel, naquele almoço, que iria à Polícia Federal “entregar todo mundo”.
Segundo o delegado, Israel nega ser o mandante do crime. O atirador, que foi o primeiro a ser preso, confessou. Um terceiro homem que dirigiu o veículo na fuga do assassino também já foi preso.
Com a prisão de Israel, a PC-AM entende que o caso está solucionado.