MANAUS – O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia, Carlos Alexandre Jorge da Costa, adotou nesta quarta-feira (11) um discurso público de defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM). Segundo ele, “é preciso não apenas proteger a Zona Franca, mas garantir a sua prosperidade”.
A declaração foi dada em meio a políticos e empresários do Amazonas durante uma cerimônia em alusão aos 53 anos da ZFM na Câmara dos Deputados. O evento foi solicitado pelo deputado federal Alberto Neto (Republicanos).
“Quando assumimos [se refere à gestão Bolsonaro no governo federal], havia PPBs sendo discutidos há quase dez anos, um exemplo é da iluminação de LED, trabalhamos para desburocratizar a aprovação dos PPBs, aprovar ou não aprovar e explicar o porquê, precisávamos adotar um papel mais transparente. O melhor meio de preservar o meio ambiente é ter emprego para o povo. Atacar a ZFM é atacar o Brasil”, declarou Costa.
Durante a sessão, o superintendente da Zona Franca (Suframa), Alfredo Menezes, ressaltou os números que o modelo alcançou em 2019. “Tivemos o maior faturamento dos últimos 32 anos, com R$ 104 bilhões, e registramos a criação de mais de 92 mil empregos. A atividade econômica no Estado do Amazonas cresceu cinco vezes mais que a média nacional”, disse.
Além dos postos de trabalho gerados no parque industrial, a ZFM também fomenta a geração de empego em outros setores, ressaltou Menezes.
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Ralph Assayag, esteve no evento, onde falou sobre a instalação de novas lojas no Amazonas e a parceria com a Suframa para estimular o desenvolvimento da economia local. “Abrimos uma parceria com a Suframa para atrair novas indústrias, atrair novos comércios e, graças a isso, em 2019, conseguimos alcançar 375 mil empregos com carteira assinada, segundo dados do próprio Caged (Ministério do Trabalho), com 112 lojas abertas na capital e no interior, o que favorece também a permanência das pessoas do interior nos municípios”, finalizou.
Alberto Neto disse que “o mundo inteiro ataca o Brasil por causa da questão ambiental” porque não conhece o modelo Zona Franca. Nós temos que divulgar a ZFM para o mundo conhecer este modelo, que mantém 97% da floresta Amazônica de pé, que gera emprego e renda para o povo que mora na região, que garante ao País a preservação ambiental tão exigida a nível internacional”.