MANAUS – A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta-feira (2), 6 mandados de prisão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na 4ª fase da operação Sangria, que apura fraudes e superfaturamento em contrato para instalação do hospital de campanha Nilton Lins envolvendo empresários e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Amazonas.
Os alvos dos mandados de prisão, conforme o site O Antagonista, são: Marcellus Campelo, secretário de Saúde do Amazonas (SES-AM); Nilton Lins, dono do hospital Nilton Lins; Sérgio Chalub; Rafael Garcia da Silveira; Frank Andrey Gomes de Abreu e Carlos Henrique Alecrim John.
A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo informou que o secretário de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), Marcellus Campêlo, é considerado foragido. A informação foi divulgada por ela durante a abertura da sessão desta quarta-feira (2) do Superior Tribunal de Justiça.
Lindôra disse ainda que a Polícia Federal foi recebida a tiros em um dos endereços alvo dos mandados de busca e apreensão, em referência a um familiar da família Lins.
“A Polícia Federal foi recebida a tiro pelo filho… no momento não estou lembrando o nome, do Nilton Lins. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa lá em Manaus”, disse a subprocuradora no início da sessão de julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) desta quarta.
Além dos mandados de prisão, a ação cumpre 25 mandados judiciais expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens e valores, que, somados, alcançam a quantia de R$ 22.837.552,24.