Da Redação |
Morreu o sargento da PM-AM Elizeu da Paz, réu no caso da morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrido em setembro de 2019.
Elizeu foi baleado na cabeça na madrugada de domingo (3) para segunda-feira (4), dentro de um carro de aplicativo.
O policial chegou a ser socorrido com vida e foi levado para o pronto-socorro João Lúcio, mas não resistiu.
Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pelo motorista do carro, ele fazia uma viagem, em que Elizeu e um homem não identificado eram os passageiros.
Elizeu estava sentado no branco da frente, ao lado do motorista, e o outro passageiro, que foi o autor dos disparos, no banco de traz.
Os dois passageiros discutiam e, nas proximidades do bairro Da Paz, zona centro-oeste de Manaus, o homem não identificado atirou na cabeça de Elizeu.
A Polícial Civil (PC-AM) acredita que o autor do crime é Mayc Vinicius Teixeira Parede, 42, que também é réu no caso Flávio.
Mayc foi preso ainda na segunda-feira.
De acordo com o motorista, após o disparo, Mayc teria pedido para parar o carro e fugiu.
Caso Flávio
O homicídio de Flávio ocorreu em setembro de 2019.
A casa onde morava Alejandro Valeiko, filho da ex-primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, em um condomínio da Zona Oeste da capital do Amazonas, foi o último local onde Flávio foi visto com vida, no dia 29 de setembro de 2019.
Houve uma festa no local e, no dia seguinte, o engenheiro foi encontrado morto em um terreno no Tarumã. O corpo apresentava uma perfuração provocada por faca.
O relatório policial apontou Elizeu e Mayc como responsáveis direto pelo homicídio. Já Alejandro foi responsabilizado pelo homicídio, mas por “omissão”. A polícia concluiu que ele tinha meios de impedir o crime, mas não o fez.
Nos no inquérito policial, Alejandro, Elizeu e Mayc foram indiciados por homicídio qualificado (de Flávio) e tentativa de homicídio (de Elielton Magno). Os três também foram indiciados pelo crime de ocultação de cadáver.
Elizeu, que era policial militar lotado na Casa Militar do Município de Manaus e atuava como segurança de Alejandro, foi indiciado também por fraude processual.