MANAUS – Fechando o ano 2019 com R$ 842,08, a renda domiciliar por pessoa no Amazonas continua menor que o salário mínimo e é a segunda pior da região Norte.
Calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU), os valores foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (28).
Apesar do crescimento maior que a inflação de 4,31% registrada no período, o rendimento médio dos amazonenses ficou muito abaixo da média brasileira de R$ 1.438,67, deixando o Estado na 5ª pior colocação nacional, atrás apenas do Maranhão (R$ 635,59), Alagoas (R$ 730,86), Pará (R$ 806,76) e Piauí (R$ 826,81).
Em comparação com 2018, quando o indicador registrou R$ 791, houve um crescimento de R$ 51, um incremento de 6,4%.
Em 2019, o salário mínimo era de R$ 998. Para este ano, ficou fixado em R$ 1.039.
Dados nacionais
O Distrito Federal foi a unidade da federação com a maior renda em domicílio per capita (R$ 2.685,76), seguindo de São Paulo (R$1.945,73), Rio de Janeiro (R$1.881,57) e Santa Catarina (R$1.842,98).
O estado melhor posicionado da região Norte foi Rondônia (R$1.136,48), seguido de Tocantins (R$1.055,60) e Roraima (R$1.043,94). Os demais registram rendimentos inferiores a R$ 1 mil.
No Nordeste, o estado que alcançou o melhor resultado foi o Rio Grande do Norte (R$1.056,59), único a superar os R$ 1 mil.
No Centro-Oeste, depois do Distrito Federal, o melhor resultado ficou com Mato Grosso do Sul (R$1.514,31).
A Pnad Contínua é realizada em 211 mil domicílios de 3.500 municípios. A divulgação do rendimento nominal mensal dos domicílios brasileiros serve como um dos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).