MANAUS – Parte dos recursos recuperados pela operação Lava-Jato foram destinados ao programa Agro Amazonas, que vai reforçar o desenvolvimento do setor primário e diversificar a matriz econômica do Estado através do Sistema Sepror.
A informação foi divulgada pelo governador Wilson Lima (PSC) durante o lançamento do programa na tarde desta segunda-feira, 14. O evento teve a presença do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, que esteve em Manaus para entregar 16 caminhões baú que irão beneficiar 300 agricultores familiares de 16 municípios.
“Boa parte do Agro Amazonas é financiado por um recurso de R$ 57 milhões que foi destinado daqueles processos da Lava-Jato, com intervenção do ministro Alexandre de Moraes e também do Governo Federal. Foi importante para que houvesse o encaminhamento desse recurso ao estado e dentre as áreas que nós priorizamos está a questão da regularização fundiária. Serão aproximadamente 16 mil títulos no sul do Amazonas e na região metropolitana”, explicou Wilson Lima.
O programa reúne uma série de ações e projetos voltados ao fortalecimento do setor primário, com destaque para regularização fundiária e ambiental, crédito rural, assistência técnica e capacitação de produtores rurais, além de apoio à comercialização e investimentos em infraestrutura, como a recuperação de ramais e vicinais.
Ao todo, são 46 projetos da Secretaria de Produção Rural (Sepror) e suas vinculadas – Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS). Os projetos contemplam ações a curto, médio e longo prazos para promover o desenvolvimento sustentável.
O Agro Amazonas contempla, ainda, ações de capacitação e assistência técnica do Idam; fortalecimento das cadeias produtivas, por meio da ADS com iniciativas como o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), o Programa de Acompanhamento da Produtividade (Promove) e o Balcão de Agronegócios. Com a Adaf, o programa também vai ampliar ações de defesa sanitária animal e fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos.