MANAUS – O conselheiro Júlio Cabral surpreendeu os colegas na última sessão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) ao anunciar que não pretende assumir a presidência da Corte no próximo biênio. O anúncio foi feito na 32º sessão, realizada presencialmente na última semana.
Pela tradição de revezamento na presidência, o decano do TCE-AM seria o próximo a presidir o órgão auxíliar do Legislativo, hoje presidido pelo conselheiro Mario de Mello.
“Eu não pretendo assumir a presidência deste tribunal. Por isso, eu acho que ou devemos conversar ou seria o presidente, o candidato, no caso, o conselheiro Júlio Pinheiro, pela questão da antiguidade. No meu meu pensamento”, disse.
“Mas fica na sua decisão, presidente, de convocar uma reunião para discutirmos sobre isso”, disse Cabral a Mario de Mello.
“Quero deixar bem claro que não quero, não desejo, assumir a presidência ao final do seu mandato. Pela antiguidade, seria eu, mas eu me declaro que não consigo, não tenho condições ainda disso”, reforçou.
Mario de Mello disse acreditar que Cabral teria condições de gerir a Corte, mas que entende o posicionamento de colega.
“A decisão que vossa excelência tomar, essa presidência lhe acompanha. Mas quero reiterar e comungar com o conselheiro Júlio Pinheiro que eu acho que vossa excelência tem todas as condições de assumir o destino dessa casa”, declarou Mello.
Cabral reforçou que é favorável à manutenção da tradição do rodízio, pulando a vez dele. Nesse caso, o próximo a assumir seria Júlio Pinheiro.
Nada foi decido na sessão de terça-feira (21). Uma reunião seria marcada para tratar sobre o assunto.
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