MANAUS – o governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), autorizou, no dia 19 deste mês, a celebração do segundo contrato do programa “Mais Luz para a Amazônia”, a ser executado pela distribuidora Amazonas Energia no Estado do Amazonas.
Segundo o governo, o novo contrato vai atender famílias que ainda não possuem acesso ao serviço público de energia elétrica. Os sistemas de geração fotovoltaica, equipados com conjunto de baterias, garantirão o fornecimento contínuo de energia a todas as unidades consumidoras.
Serão atendidas nove comunidades em áreas isoladas da capital Manaus, um total de 259 famílias e 342 comunidades na Calha do Rio Purus, nos municípios de Beruri, Boca do Acre, Canutama, Lábrea, Pauini e Tapauá, onde residem 4.121 famílias sem acesso à energia elétrica.
Ao todo serão 4.380 famílias atendidas e um custo de R$ 209 milhões, sendo R$ 188 milhões de recursos subvencionados do Governo Federal (90%) e R$ 21 milhões de recursos da distribuidora. A Amazonas Energia terá o prazo de 12 meses para a instalação dos sistemas.
Seguindo a metodologia de universalização das regiões remotas do Programa Mais Luz para a Amazônia, a distribuidora já prepara a relação de comunidades a serem atendidas no terceiro contrato, que será aprovado pelo MME, quando o contrato atual estiver com 30% dos sistemas já instalados.
Esse processo é contínuo, até que toda a população das regiões remotas do estado do Amazonas esteja com acesso ao serviço público de energia elétrica.
Após a instalação dos sistemas fotovoltaicos, a distribuidora continua com a responsabilidade de operar e manter estes sistemas em perfeito funcionamento, de acordo com as obrigações estabelecidas nos normativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que definem os direitos e deveres tanto do distribuidor, quanto do consumidor de energia elétrica.
De acordo com o governo, além de cumprir os compromissos de universalização do acesso à energia elétrica, o Programa Mais Luz para Amazônia objetiva o seu uso para o desenvolvimento socioeconômico destas comunidades, contribuindo para uma vida digna e saudável de toda a população da Amazônia.