MANAUS – Em dia de votação da data-base dos trabalhadores da educação no Poder Legislativo, professores se preparam para lotar a galeria do plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).
Por volta das 7h desta quinta-feira (23), os educadores já faziam fila, aguardando que a entrada na galeria fosse liberada. Na quarta-feira (22), lideranças da greve, deputados e membros do governo alinharam ajustes na matéria a ser votada nesta manhã.
Veja quais são os pontos negociados:
– Reposição de 4,7%;
– Reajuste no auxílio-alimentação (de R$ 420 para R$ 450) – via decreto;
– Pagamento de vale-transporte para servidores com carga horária de 40 e 60 horas por CPF (via decreto);
– Pagamento de auxílio-localidade de R$ 80 para servidores do interior e de R$ 120 para servidores das zonas rurais do município;
– Criação de comissão do governo para analisar a viabilidade financeira de demais demandas pleiteadas pela categoria ao longo do ano.
– Aperfeiçoar o sistema de concessão da progressão horizontal dos servidores, reduzindo o tempo de concessão de 4 para 3 anos (com estudo de viabilidade orçamentária para aumentar de 2% para 5% o percentual financeiro de cada migração de referência;
– Conceder as progressões verticais de 1,7 mil servidores no prazo de 60 dias;
– Discutir a viabilidade de estender o atendimento e a estrutura médico-hospitalar do plano de saúde dos servidores para o interior (atualmente circunscrito a Manaus);
– Estudo para estender o plano de saúde a servidores inativos;
– Recompor a Comissão de estudo do Planto de Cargos, Carreiras e Remuneração, com a participação de membros dos sindicatos e professores.
Com o fechamento da proposta, o governo acredita que a greve que já passa de 40 dias chegue ao fim.
Lideranças sindicais que participaram da reunião assinaram documento concordando com os termos da proposta. Mas informaram que o fim da greve dependerá da vontade da categoria, que será manifestada em uma assembleia, ainda sem data para ser realizada.
O presidente da ALE-AM, deputado Josué Neto (PSD), que conduziu as tratativas no Legislativo, acredita que a proposta que será colocada em votação encerrará a greve.