MANAUS – Os professores da rede estadual de ensino decidiram nesta sexta-feira (26), em Assembleia Geral, que vão manter a greve e, ainda, encaminhar ao governo estadual, na segunda-feira (29), o estudo feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que, de acordo com a categoria, comprova as perdas residuais referentes ao período de 2015 a 2018.
Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde o dia 15 deste mês. A categoria pede o reajuste de 15%, sendo 3,93% de reposição da inflação, e 9,6% referente a perda do poder de compra relativo ao período de 2015 a 2018, quando os trabalhadores ficaram sem reajuste salarial e ainda 1,47% de ganho real. A data-base da categoria venceu no dia 1º de março.
A Assembleia Geral foi realizada na tarde desta sexta, na Praça do Congresso, localizada no Centro de Manaus.
“Vamos entregar os números e aguardar a reabertura da mesa de negociação o mais rápido possivel”, afirmou a presidente do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação no Amazonas), Ana Cristina Rodrigues.
Reunião com governo
Na terça-feira (23), em mesa de negociação, o vice-governador Carlos Almeida (PRTB) disse, de acordo com o Sinteam, que o estado só está autorizado a conceder 3,93% de reajuste para os trabalhadores da educação por impedimento da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), mas se comprometeu a estudar os números apresentados pelo sindicato e, caso fossem comprovadas as perdas, avaliaria a possibilidade de fazer um pedido para a Assembleia Legislativa do Estado concedendo um percentual acima da inflação.