MANAUS – Apontado em pesquisas como pré-candidato a prefeito de Manaus, o presidente da ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), deputado Roberto Cidade (União Brasil), está cobrando do prefeito David Almeida (Avante), um plano de ações para a próxima enchente que “afetará a população” da capital amazonense.
Para isso, Cidade, encaminhou o Requerimento nº 4973/2023 à Prefeitura Municipal de Manaus.
“Nesta semana, na segunda-feira, batemos o recorde de maior vazante do rio Negro. E, provavelmente, se o clima não mudar, no início de novembro os rios devem começar a subir. Entre um evento e outro muita coisa precisa ser feita para que possamos estar mais preparados para a subida das águas. No final de semana, tivemos algumas chuvas breves e isso foi o suficiente para que bairros de Manaus começassem a apresentar inundações. Diante disso estamos procurando informações, junto à Prefeitura de Manaus, sobre o planejamento de ações para o período chuvoso. Precisamos nos antecipar a essa questão”, afirmou o deputado presidente.
Cidade, no requerimento, cobra “informações claras e detalhadas” a respeito do Plano de Ação para o período chuvoso em Manaus. Entre os questionamentos, estão: quais as estratégias e medidas que a Prefeitura de Manaus está implementando para enfrentar as inundações, deslizamentos de terra e outros problemas decorrentes das chuvas; qual é o orçamento alocado para esse plano e ainda quais são os projetos prioritários.
“Na segunda choveu e, oficialmente, foram registradas 12 ocorrências; na quarta choveu e foram mais 8. Essas chuvas não foram torrenciais e, mesmo assim, houve um número considerável de ocorrências. Precisamos saber qual é o planejamento da prefeitura para o enfrentamento de possíveis problemas que possam ocorrer com a população em razão das chuvas. É de extrema importância que haja transparência e proatividade em relação ao Plano de Ação para esse período. É necessário que se tornem públicas quais medidas serão tomadas também para enfrentar as potenciais adversidades que surgirão com a cheia dos rios. É uma questão de segurança, bem-estar e qualidade de vida de todos os cidadãos”, justificou o presidente da ALE-AM.