MANAUS – O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) negou, por maioria dos votos (5 a 1), o pedido de registro de candidatura do deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), Abdala Fraxe (PODE). O político foi condenado por cartel de combustível, crime que se enquadra na Lei da Ficha Limpa.
A decisão cabe recurso à Justiça Eleitoral do Amazonas e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Abdala já havia sido considerado inelegível em julho de 2017 pelo TRE-AM. À época, decisão da Justiça Eleitoral do Amazonas repetiu sentença do Tribunal Regional da Primeira Região (TRF1), na qual o parlamentar foi condenado por formação de cartel.
Procurado pela reportagem, Abdala informou, por meio de sua assessoria, que irá recorrer da decisão da Corte.
Entenda o caso
Abdala Fraxe é empresário e dono de postos de gasolina. À época dos fatos, exercia o cargo de presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Empresas de Garagem Estacionamento, Limpeza e Conservação de Veículos do Amazonas – AMAZONPETRO e foi condenado pelo crime de associação criminosa e abuso de poder econômico.
A condenação foi resultado das investigações instauradas para apurar a prática de cartel no setor de vendas a varejo de combustíveis derivados do petróleo em Manaus, na chamada “Operação Carvão”.