MANAUS – O Amazonas é o estado cuja economia mais cresceu até junho de 2018 na região Norte, com o segundo melhor desempenho entre os estados brasileiros. Estudo do Itaú Unibanco mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 6,4% no segundo trimestre deste ano, após também ter apresentado alta no primeiro trimestre, de 6,1%. No Brasil, o PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo trimestre de 2017.
O crescimento do PIB do Amazonas só ficou um pouco atrás do registrado no Mato Grosso, que avançou 6,7%, conforme o estudo do Itaú Unibanco.
O governador e candidato à reeleição Amazonino Mendes (PDT) comemorou os números. Por meio de sua assessoria, o governador afirmou que os indicadores demonstram maior confiança na economia do estado, e que o governo trabalhar para manter a competitividade da Zona Franca de Manaus e criar ambiente favorável a novos investimentos.
“Desde que assumi o governo estamos numa luta intensa para manter a nossa competitividade, e isso dá certa confiança aos investidores. Estou hoje com duas Adins e mais uma Ação Civil Ordinária tramitando no Supremo para derrubar qualquer tentativa de acabar com a Zona Franca, tirar nossa vantagens comparativas, que não podem ser vistas como benesses, mas como necessárias para vencermos o custo amazônico”, disse Amazonino.
De acordo com o estudo do Itaú Unibaco, divulgado no sábado (1º) pelo G1, a estimativa do PIB nos estados é referente ao acumulado em 12 meses e considera dados como a produção industrial, o desempenho do varejo e de serviços e a geração de empregos formais medida pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No Amazonas, o estudo aponta alta de 10,9% na produção industrial nos 12 meses acumulados em junho, e de 9,1% na atividade comercial. Os dados mais recentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) apontam que o faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM) de janeiro a abril de 2018 cresceu 21,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Empregos
O resultado do Polo Industrial refletiu na melhoria da geração de empregos no acumulado de janeiro a abril de 2018, quando a média mensal de empregos superou a média mensal dos anos de 2016 e 2017 e demonstra que as empresas voltaram a contratar. A média mensal de empregos formais no PIM foi de 86.450 trabalhadores, contra a média de 86 mil nos últimos dois anos.