Em documento envaminhado à ministra Cármen Lúcio (Supremo Tribunal Federal), a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que não há elementos que justifiquem a abertura de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas suspeitas de irregularidades relacionadas ao Ministério da Educação (MEC).
A PGR afirma que as informações levadas ao conhecimento do órgão “não são suficientes para inclusão do representado [Bolsonaro] como investigado” pois “não apontam indícios da sua participação ativa e concreta em ilícitos penais”. A manifestação é desta terça-feira (19).
Cármen Lúcia é relatora de um pedido de investigação apresentado ao STF pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O pedido de investigação foi motivado após o jornal Folha de São Paulo publicar áudio em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disse que privilegiava pastor evangélico a pedido de Bolsonaro. Ribeiro foi exonerado do cargo no dia 28 de março.