MANAUS – A Procuradoria Geral do Município (PGM) apresenta na tarde desta quinta-feira (31) uma ação civil pública contra o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e o Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM). A medida ocorre após rodoviários impedirem a saída de 100% da frota de ônibus da capital na manhã de hoje.
A ação será protocolada junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AM).
Além da ação, o prefeito Arthur Neto, informou que adotou outras medidas para minimizar os efeitos da paralisação, como, a liberação dos ônibus alternativos para seguir viagem até o centro da cidade.
“A ação civil pública é para servir de exemplo aos dois sindicatos e para obrigar o retorno imediato das obrigações de ambas as partes para o bem-estar da população, sob pena de multa. O fato é que tanto Sinetram quanto os rodoviários estão prejudicando o funcionamento da cidade”, salientou.
Esse é o terceiro dia consecutivo de paralisação ilegal, que já prejudicou mais de 600 mil pessoas. Na terça-feira (29) mais de 350 mil pessoas foram prejudicadas, ontem mais de 255 mil usuários também foram prejudicados.
O prefeito solicitou ainda que agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) reforçassem a fiscalização nas ruas. Além do efetivo especial, foi montado um planejamento estratégico para que os principais corredores viários sejam monitorados, por meio de rondas e postos fixos até às 22h. Equipes de fiscais e vistoriadores da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) também acompanham a movimentação nas ruas, terminais e garagens, para evitar problemas e vandalismo nas vias.
Os agentes estarão se revezando em turnos para que o serviço especial da greve e o de rotina não seja prejudicado. As avenidas Constantino Nery, Torquato Tapajós e Brasil, estão com reforço de monitoramento por conta do feriado prolongado e do número de veículos que circulam por esse itinerário para sair da cidade.