MANAUS – Os deputados de oposição dependem de uma assinatura para instalar a CPI da Pandemia na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas).
A CPI da Pandemia foi proposta pelos deputados Dermilson Chagas (Podemos), Wilker Barreto (Podemos) e Delegado Péricles (PSL) e foi protocolada no dia 17 de março de 2021. Ao todo, o requerimento para abertura da CPI conta com sete assinaturas.
Os deputados que assinaram o documento são Dermilson Chagas, Wilker Barreto, Delegado Péricles, Nejmi Aziz (PSD), Ricardo Nicolau (PSD), Roberto Cidade (PV) e Fausto Júnior (MDB), que assinou na manhã desta segunda-feira (5).
Para a abertura de uma CPI, são necessárias as assinaturas de 1/3 dos 24 deputados, ou seja, oito adesões.
O objetivo da CPI é investigar a condução da gestão estadual na crise da Covid-19. O uso das verbas federais, por parte do Governo do Amazonas, que foram destinadas ao enfrentamento da pandemia da Covid no Estado é um dos pontos principais da Comissão.
A instalação de uma nova CPI na Casa Legislativa ganhou força nesta semana após o depoimento do deputado Fausto Junior (MDB) à CPI no Senado. Na ocasião, Fausto, que foi relator da CPI da Saúde realizada pela ALE-AM em 2020, foi questionado porque não indiciou o governador Wilson Lima (PSC). O deputado culpou o colegiado pela decisão. A declaração dada em Brasília pegou mal entre os pares no Amazonas, que rechaçaram a afirmação, o que foi registrado em reportagem do ESTADO POLÍTICO.
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