Da Redação |
As internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Amazonas exclusivos para Covid-19 cresceram 119%, entre o dia 3 de dezembro de 2021 e o dia 13 de janeiro deste ano.
Segundo dados do Governo do Amazonas, nesse intervalo de 40 dias, a ocupação de leitos de UTI saltou de 16 para 35 pacientes.
A alta foi ainda maior em leitos clínicos: variação de 391% – saltando de 22 leitos ocupados no dia 3 de dezembro, para 108 na quinta-feira (13).
Na rede privada, a variação da taxa de ocupação dos leitos clínicos foi de 89%, passando de sete para 17 internações.
Nesta semana, o Governo do Amazonas pediu que o hospital universitário Getúlio Vargas disponibilizasse ao Estado leitos que não estão sendo utilizados. A unidade prometeu cooperar.
Para a SES-AM, a alta na média móvel de casos de Covid e consequente aumento nas internações tem relação direta com a virulência da variante Ômicron.
O secretário estadual de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, vem dizendo nos últimos dias que a nova variante provoca casos graves, apesar de não ser na mesma proporção das demais.
Em um cenário de muitos infectados haverá sim muita gente precisando de internação.
“Já prevíamos um aumento exponencial de casos, mas não tão grande. A variante Ômicron tem uma transmissibilidade muito elevada e provoca uma quantidade bem menor de quadros graves, mas é diferente de não provocar quadros graves”, afirmou o secretário estadual de saúde, Anoar Samad, em comunicado à imprensa.