MANAUS – Em entrevista a Globonews, no domingo (18), o senador Omar Aziz adiantou alguns dos principais questionamentos que o Senado buscará esclarecer na CPI da Pandemia. Na sua fala, o político afirmou que a investigação não quer “crucificar ninguém antecipadamente”.
“Naquele momento (início dos casos no Brasil), não fizemos nenhuma barreira sanitária. O Brasil não fez absolutamente nada para não permitir a entrada do vírus. O que nós queremos não é crucificar ninguém antecipadamente. Nós temos que investigar os fatos. Por que que não teve oxigênio para o povo do Amazonas? Por que que nós não fizemos acordos e consórcios para comprar vacinas? Por que que a Pfeizer não assinou contrato com o Brasil? Nós temos relação comerciais com o mundo todo. O Brasil não tem inimigos no mundo e nós temos dificuldades de trazer insumos para produzir vacinas”, afirmou o senador, que é cotado para assumir a presidência da CPI.
A CPI deve ser aberta esta semana. Omar foi indicado para presidir a comissão.
Para oficializar o nome do senador do Amazonas, haverá uma votação no ato de abertura dos trabalhos da CPI, o que deve ocorrer na quinta-feira (22).
Omar falou que além de investigar fatos, a intenção é criar protocolos e uma política de saúde de Estado efetiva, a fim de evitar que a população brasileira seja acometida com novas ondas da doença.
“Queremos ter lá no Senado, via presencial, ou semipresencial, os maiores especialistas, para que norteiem o que devemos fazer (quanto aos protocolos). A CPI não pode sair sem uma emenda constitucional, ou projeto de lei. Terá terceira, quarta (ondas), se não tomarmos providências”, destacou o senador.