MANAUS – O candidato a prefeito de Manaus, David Almeida, do Avante, declarou na noite deste domingo, 15, que no segundo turno vai buscar o apoio do povo. Em entrevista à imprensa, o político disse rejeitar o apoio de caciques, a quem chamou de ‘predadores’.
Segundo o TSE, com 98,64% das urnas apuradas, David passa para o 2º turno com 22,35% (215.644 mil) dos votos. Seu oponente, Amazonino Mendes, do Podemos, aparece com 23,91% (230.738).
“Vou fazer uma revelação a todos vocês: eu quero o apoio do povo. Eu sou o candidato do povo, eu vim do povo, represento o povo e estou aqui (Morro da Liberdade) no lugar das minhas origens, onde nasci, onde cresci, onde tenho casa, tenho escritório. Não moro mais aqui, mas estou aqui todos os dias. Eu quero atrair a atenção do eleitor de Manaus. Eu quero o voto de todos os eleitores dos demais candidatos, com relação a alguma aliança, é um outro momento”, disse David em entrevista.
“Eu não tenho apoio de nenhuma máquina, eu tenho o apoio do povo. Eu sou o candidato do povo, vou fazer aliança com o povo. Em 2017 eu estava contra todos os caciques, vou até citar: Amazonino (Mendes), Eduardo (Braga), Omar (Aziz), Alfredo Nascimento, Arthur. Em 2018 eu estava contra eles de novo e em 2020 de novo. Eu estou contra todos eles, eu me recusei ser vice do Amazonino porque essa geração chamada de caciques eles são os predadores da nova geração política. E eu não seria mais um a ser cooptado por eles. Eu me recusei a me unir a eles porque eles já tiveram a oportunidade de mudar a nossa cidade e o nosso estado. Muitos dos problemas que temos hoje são frutos das administrações deles. Fazer o certo é o mais difícil e eu estou aqui porque eu represento o anseio popular”, declarou Almeida.
David Almeida afirmou que não fará observações sobre a saúde de Amazonino Mendes, mas disse que administrar Manaus é uma questão de capacidade.
“(É uma questão) de eficiência, de êxito, nada contra a saúde e a idade dele, estou falando de capacidade de gestão. E eu me apresento com o Marcos Rotta como essa solução. Não é quem fez um gol há 20 anos atrás, há 30 anos, é quem pode entrar em campo e discutir Manaus daqui para frente e eu quero me apresentar como a solução”, falou o candidato.