BRASÍLIA (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira que a diplomacia brasileira segue trabalhando tanto pela chegada dos insumos da China para a produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, quanto pelo envio de imunizantes prontos ao país por parte da Índia, mas disse que ainda não é possível estabelecer prazos.
Em reunião informal de comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações do governo no combate à crise do coronavírus, o chanceler negou que a importação de insumos da China esteja sofrendo “percalços políticos”, acrescentando que o Brasil tem boa relação com os chineses.
Araújo também afirmou que a entrega das doses indianas “está bem encaminhada” e que o governo trabalha “em várias frentes” para acelerar a importação dos insumos chineses, mas disse que não se pode falar em prazos para ambos os casos.
Pouco antes, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou em participação na reunião virtual que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha acabado de se reunir com o embaixador da China sobre os insumos para a produção de vacinas do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).