MANAUS – Em nota publicada pelo procurador do Município de Manaus, Marco Aurélio Choy, nas redes sociais, o Ministério Público Federal (MPF) afirma que não houve ilegalidade na aplicação da 2ª dose da vacina contra Covid-19 nas médicas Gabrielli Kirk Maddy Lins e Isabelli Kirk Maddy Lins, ex-servidoras da Prefeitura de Manaus.
O MPF diz na nota publicada por Choy que com “o avanço da vacinação, a Prefeitura de Manaus iniciou, na última segunda-feira, 8/2, a imunização dos grupos 4 e 5 de trabalhadores da saúde, que inclui os funcionários de clinicas privadas e drogarias, além de trabalhadores administrativos das secretarias de Saúde e do Complexo Regulador”.
“Sendo assim”, conclui o órgão de controle, “não se vislumbra irregularidade na aplicação da segunda dose aos médicos nesse momento, já que a vacinação já está disponível a todos os profissionais da saúde”.
“Esclarecimento necessário dado pelo próprio autor da ação, por meio de sua assessoria de comunicação, e já divulgado pelos órgão se imprensa que detém o compromisso com a verdade.
Investigação
O MPF investiga se a Prefeitura de Manaus imunizou indevidamente pessoas que não estão nos grupos prioritários.
As irmãs e outros médicos são citados na ação. Elas foram exoneradas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) na última sexta-feira, 12.
Segundo a prefeitura, a exoneração foi a pedido. Outros médicos também citados na ação foram exonerados.
Após a polêmica em torno da vacinação das médicas, na primeira dose, no dia 19 de janeiro, a Justiça Federal determinou que fossem criadores grupos prioritários dentro do grupo de profissionais de saúde. Inclusive com lista nominal previamente definida.
Após os ajustes, a partir do dia 20 de janeiro, passaram a ser prioridade os profissionais que atuavam diretamente com pacientes com Covid-19, como os que atuam em UTI.
Esta semana, com a conclusão da imunização dos grupos prioritárias, a vacinação chegou aos profissionais do setor de saúde que trabalham em outros setores, inclusive os da área administrativa.