MANAUS – O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) recorreu da decisão judicial em primeira instância que negou o pedido do órgão da adoção de um lockdown (fechamento total) em Manaus por causa da pandemia de Covid-19.
Um agravo de instrumento foi ajuizado pelos promotores que assinam a ação civil pública, na tarde desta segunda-feira (11), no Tribunal de Justiça (TJ-AM). Eles pedem a adoção do lockdown por 10 dias na capital.
O lockdown é o último estágio das medidas de isolamento social com o objetivo de restringir a interação entre as pessoas, quando ninguém tem permissão para entrar ou sair dos bairros, com exceção de saídas para comprar medicamentos ou remédios.
No recurso, os promotores atualizaram os números de casos da doença e afirmam que o problema sanitário tem sido agravado por falta de ações do poder público.
Eles também reforçaram que além de links de reportagem anexaram à ação civil o boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Os promotores reclamaram que foi o próprio juiz que negou o lockdown, que não é especialista em saúde, ao levantar estatísticas de sepultamentos, que apontou “estabilização do surto” de coronavírus.
O recurso sustenta que a medida é necessária para que isolamento social alcance no mínimo 70% da população e surta efeito na redução da disseminação da doença.
Confira o recurso aqui.
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