MANAUS – O MP-AM (Ministério Público Estadual do Amazonas) prorrogou investigação que apura suposto esquema de “rachadinha” na Policlínica Codajás. A prorrogação foi publicada no Diário Oficial do órgão nesta quinta-feira, 1º de junho.
A denúncia é de que a gerente de enfermagem, identificada pelo órgão apenas com as iniciais M L O B, recebia, como forma de recompensa, um percentual da remuneração de três servidoras. No Diário Oficial do MP-AM elas também são identificadas apenas pelas iniciais – C O S, N S M e J S S. O trio, conforme a denúncia, estaria recebendo o salário sem efetivamente trabalhar.
Conforme a promotora de Justiça, Sheyla Dantas Frota, que é responsável pela investigação, há a necessidade de se prosseguir nas investigações e apurar os atos ou omissões que caracterizem atos de improbidade administrativa.
Na portaria, a promotora determina a expedição de requisição à SES-AM (Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas), para que, no prazo de dez dias úteis, forneça cópia das folhas de ponto das servidoras constantes no
procedimento preliminar que deu origem a investigação e informe se existe, junto a Secretaria, algum procedimento
administrativo instaurado para apurar suposto esquema de “rachadinha” existente na unidade hospitalar.
De acordo com a promotora, na denúncia ao MP-AM foi informado que o caso também já teria sido levado ao conhecimento da SES-AM.
“Em caso positivo, que remetam o resultado da apuração administrativa. Do contrário, expliquem a razão pela qual não procederam à apuração sob sua responsabilidade”, diz a promotora em trecho da portaria.