Da Redação |
Se a eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus (CMM) fosse hoje, o vereador Caio André, do PSC, seria eleito presidente.
A candidatura de Caio é um movimento de oposição a candidaturas que tenham o apoio do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
A eleição será realizada na próxima segunda-feira (5).
O movimento “anti-executivo” dentro da CMM iniciou após um racha na base, justamente por conta da antipatia a alguns dos nomes que tentam, sem sucesso ainda, ter o apoio do prefeito para comandar o Legislativo.
Na contagem feita até esta terça-feira (29), Caio teria 22 votos (contando com o dele) para ser eleito. O número representa mais que a maioria dos 41 vereadores que integram a CMM.
Veja a lista:
1. Ivo Neto (Patriota)
2. Bessa (Solidariedade)
3. Diego Afonso (União Brasil)
4. Caio André (PSC)
5. Marcelo Serafim (Avante)
6. Lissandro Breval (Avante)
7. Everton Assis (União Brasil)
8. Thaíssa Lippy (Progressistas)
9. Rosivaldo Cordovil (PSDB)
10. Amom Mandel (Cidadania)
11. Rodrigo Guedes (Republicanos)
12. William Alemão (Cidadania)
13. Marcio Tavares (Republicanos)
14. João Carlos (Republicanos)
15. Capitão Carpê Andrade (Republicanos)
16. Jaildo Oliveira (PCdoB)
17. Allan Campelo (PSC)
18. Professora Jaqueline (União Brasil)
19. Daniel Vasconcelos (PSC)
20. Yomara Lins (PRTB)
21. Raiff Matos (Democracia Cristã)
22. Peixoto (Pros)
Ex-líder
Um dos articuladores da candidatura de Caio, o vereador Marcelo Serafim (Avante), disse nesta terça-feira (29), em entrevista ao jornal A Crítica, que o prefeito teria, no máximo, condições de reunir os votos de 18 vereadores.
No entanto, até esta terça, ainda não há definição de nome de candidato à presidência da CMM que tenha o apoio de David Almeida.
Marcelo renunciou ao posto de líder do prefeito na CMM na semana passada. E agora defende o que chama de “movimento pró-parlamento”, que começa por evitar que David Almeida consiga inteferir e eleger um novo presidente da Mesa Diretora da Câmara.
“O movimento é para restabelecer a credibilidade do parlamente perante a sociedade e acho que 100% das pessoas que nos escultam nesse momento concordam com isso. A relação tem que ser de independência, cordialidade e harmonia. E é isso que a gente vai defender sempre”, disse Marcelo Serafim.