MANAUS |
Matéria divulgada pela Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (3), informa que o projeto de exploração de potássio em Autazes (a 118 quilômetros de Manaus) prevê a geração de 78 milhões de metros cúbicos de rejeitos e a formação de pilhas de resíduos com altura de 25 metros cada uma.
O jornal fez a conta e concluiu que a quantidade de rejeitos é 5,5 vezes maior do que a despejada no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) em 2019. As pilhas têm um tamanho projeto equivalente a um prédio de oito andares.
A Folha baseou seu texto com base nos documentos do licenciamento ambiental do empreendimento que a reportagem teve acesso.
Os documentos apontam que a mina da Potássio do Brasil, empresa responsável pela exploração, vai gerar rejeitos como sal, salmoura (uma solução de água e sal) e argila.
Outro lado
A Potássio do Brasil enviou uma nota à Folha tratando do assunto. No texto, a empresa afirmou que não utilizará barragens e que todo o resíduo da produção será empilhado a seco.
Segundo a Potássio do Brasil, as pilhas ficarão “em locais previamente preparados para eliminar qualquer possibilidade de contaminação de lençóis freáticos ou curso de rios”.
“Esta solução é totalmente sustentável e utilizada em diversas operações no mundo”, completou a Potássio do Brasil, segundo a Folha.
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