MANAUS – O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) alertou que apenas 7 capitais brasileiras estão aptas a receber o 5G e Manaus não é uma delas. O leilão da nova geração de internet móvel está sendo realizado nesta quinta-feira, 4, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em Brasília.
De acordo com o líder do PSB na ALE-AM (Assembleia Legislativa do Amazonas), a Prefeitura de Manaus precisa se apressar para regulamentar a legislação para instalação de infraestrutura e antenas para implementar a nova tecnologia.
“A imprensa nacional divulgou que apenas sete capitais brasileiras têm essa legislação. No Amazonas, nem Manaus e nem nenhum dos 61 municípios do interior do estado têm a legislação para que possam ser mandadas as antenas. Sem antenas nós não teremos tecnologia 5G. Reconheço a importância do leilão 5G, que já ocorre com algum atraso no Brasil, e quero apelar para que a Prefeitura de Manaus tome essa iniciativa o mais rápido possível para que a nossa capital seja uma das primeiras cidades a acessar a tecnologia 5G. Em seguida, naturalmente, os demais municípios vão fazer as suas legislações”, alertou Serafim.
Apenas Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho estão preparadas para receber o 5G, de acordo com levantamento realizado pela Conexis Brasil Digital.
A licitação prevê que o 5G seja ofertado até 31 de julho de 2022, mas, segundo a Conexis Brasil Digital, apenas 7 das 27 capitais brasileiras têm legislações para instalação de infraestrutura e antenas para implementar a nova tecnologia.
“Quinze empresas estão concorrendo. Essa nova tecnologia vai permitir maior rapidez na internet, vai permitir que a internet chegue a um maior número de escolas, e da mesma forma que foi importantíssima na China e nos Estados Unidos, também será muito importante, mas o meu alerta é que isso não depende apenas do leilão. O leilão é o primeiro passo, mas nós dependemos que os investimentos aconteçam, nós dependemos de uma série de fatores para que tudo aconteça mais rápido. E um deles é a questão das antenas, que dependem de legislação municipal”, apelou o deputado.