MANAUS – Depois de receber críticas pela ausência na sessão de quarta-feira (20) da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), o deputado estadual Sinésio Campos saiu de um grupo do Whatsapp formado por filiados do PT.
Para muitos membros do grupo, se tivesse presente no plenário da ALE-AM, Sinésio poderia ter ajudado a oposição a derrubar um veto do governo a um projeto que reajustava os salários de professores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Eram necessários 13 votos. A oposição conseguiu 12.
“Todos sabem do meu empenho na minha vida parlamentar e partidária. Sou presente”, reclamou Sinésio, em texto, antes de sair do grupo. Na mesma mensagem, o parlamentar disse lamentar ser alvo de “fogo amigo”. E afirmou que o referido grupo é composto por pessoas pouco preocupadas com os interesses do partido e de suas lideranças.
Por telefone, Sinésio disse que faltou à sessão de quarta (20) por estar em um evento da Universidade Federal do Amazonas (UEA), no município de Humaitá, representando a ALE-AM.
Segundo Sinésio, além da agenda está marcada há um ano, ele não sabia que a ALE-AM deliberaria a referida matéria naquele dia. O parlamentar disse lamentar estar sendo injustiçado por militantes do PT, justamente no momento em que o partido trava uma luta nacional contra injustiças cometidas contra suas lideranças nacionais.
“O partido que a gente defende é contra a injustiça. Me dói quando fazem injustiça com qualquer um”, declarou Sinésio./L.P.