MANAUS – A juíza federal Ana Paula Serizawa, da 4ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, negou um pedido da defesa do ex-governador José Melo para revogar o uso de tornozeleira eletrônica do político.
Acusado de participação no esquema de corrupção que desviou mais de R$ 100 milhões da saúde no Estado, Melo foi preso no final de 2017, no âmbito da operação “Estado de Emergência”, 3ª fase da “Maus Caminhos”. Ao conseguir liberdade, a juíza determinou o uso de tornozeleira eletrônica.
A juíza também negou a ampliação do limite territorial por onde Melo pode circular. A defesa queria estender até Rio Preto da Eva, onde o político tem um sítio. Desde que saiu do presídio, ele só pode se locomover em Manaus.
“INDEFIRO o pedido formulado pela defesa do réu JOSÉ MELO quanto à revogação do uso de tornozeleira eletrônica e ampliação de limite territorial ao município de Rio Preto da Eva, tendo em vista que os autos ainda estão em fase de instrução e a ampliação do limite territorial pode atrapalhar o andamento do feito pela dificuldade de sua intimação. Além disso, as informações trazidas aos autos não demonstram a necessidade da revogação do uso da tornozeleira”, escreveu a magistrada na decisão.